segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Eu não sei, que mais posso ser
um dia rei, outro dia sem comer
por vezes forte, coragem de leão
as vezes fraco assim é o coração
eu não sei,
que mais te posso dar
um dia jóias noutro dia o luar
gritos de dor, gritos de prazer
que um homem também chora
quando assim tem de ser
Foram tantas as noites sem dormirtantos quartos de hotel, amar e partir
promessas perdidas escritas no are logo ali eu sei...
(Que) Tudo o que eu te dou
tu me das a mim
tudo o que eu sonhei
tu serás assim
tudo o que eu te dou
tu me das a mim
e tudo o que eu te dou
Sentado na poltrona, beijas-me a pele morenafazes aqueles truques que aprendeste no cinemamais peço-te eu, já me sinto a viajarpara, recomeça, faz-me acreditar"Não", dizes tu, e o teu olhar mentiuenrolados pelo chão no abraço que se viu
é madrugada ou é alucinaçãoestrelas de mil cores, ecstasy ou paixão
hum, esse odor, traz tanta saudade
mata-me de amor
ou da-me liberdade
deixa-me voar, cantar, adormecer

Pedro Abrunhosa

Lindo este poema...gosto muito.

Bjos

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